terça-feira, 26 de outubro de 2010

Divulgação do Projecto


Há poucos dias andamos pela escola e locais perto desta a distribuir panfletos para divulgar o nosso projecto bem como o nosso Blog.

Fizemos quatro panfletos diferentes sobre as doenças mentais mais comuns em adolescentes.






Panfletos Laranja:

  • O que é o Autismo?
O Autismo é um distúrbio do desenvolvimento humano que se manifesta durante toda a vida. É caracterizado por um quadro comportamental peculiar, que envolve sempre as áreas de interacção social, da linguagem/comunicação e do comportamento, em graus variáveis de severidade. O autismo é encontrado em todo o mundo e em famílias de todas as raças, etnias e classes sociais, sendo mais comum em meninos do que em meninas. Pessoas com este distúrbio possuem dificuldades qualitativas na comunicação, interacção social, e no uso da imaginação (a chamada tríade) e, consequentemente, apresentam problemas comportamentais. Muitas vezes, o simples fato de desejarem algo e não conseguirem comunicar, pode ocasionar atitudes de auto-agressão ou, mesmo, de agressão aos outros.

Panfletos Verdes:
  •  O que é Bulimia?
A pessoa encontra-se com Bulimia quando tem compulsão alimentar – come exageradamente, sem nenhum tipo de controlo e em seguida faz uso inadequado de laxantes, diuréticos, vómitos, jejum ou exercícios para prevenir o ganho de peso. A atitude em relação ao peso é extrema: pesam-se compulsivamente ou evitam a balança.
  • O que é a Anorexia?
A pessoa com Anorexia recusa-se a manter o peso mínimo de acordo com sua idade e altura, podendo estar com o peso corporal 15% abaixo do esperado. Apresenta um medo intenso de ganhar peso ou de ficar gorda. Há uma distorção da imagem corporal, queixa-se de estar gorda. Geralmente a pessoa inicia com dietas simples e gradualmente vai estabelecendo uma dieta altamente restritiva, podendo chegar ao jejum completo. Assim são produzidos sérios problemas orgânicos como a amenorreia (ausência de ciclo menstrual).


Panfletos Bege:
  • O que é a Depressão na Adolescência?
É uma doença que afeta o sistema nervoso central, interferindo na emoção, percepção, pensamento e comportamento do indivíduo. Os adolescentes enfrentam variadíssimas pressões, desde as mudanças da puberdade a questões sobre quem são e onde pertencem. Com todo este drama, nem sempre é fácil diferenciar entre depressão e estados de humor típicos da adolescência. Os adolescentes com depressão não aparentam necessariamente tristeza. Em alguns adolescentes deprimidos, são mais visíveis sintomas como irritabilidade, agressividade e raiva.

Panfletos Azuis:
  • O que são Transtornos do Uso de Substâncias Psicoativas?

O uso de drogas, como é conhecido, é um tipo de alteração de comportamento bastante visto na adolescência. A dependência de drogas, que é o transtorno mais grave desse grupo, manifesta-se pelo uso da substância associado a uma necessidade intensa de ter a droga, ausência de prazer nas actividades sem a droga e busca incessante da droga, muitas vezes envolvendo-se em situações ilegais ou de risco para se conseguir a mesma (roubo e tráfico). O tratamento envolve psicoterapia, educação familiar e alguns fármacos, ou mesmo internamento em hospitais e centros de reabilitação.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

xutos e pontapes e oioai - Pertencer

Musicas sobre Doenças Mentais


Xutos & Pontapés + Oioai (discriminar/integrar) – “Pertencer”

Rodrigo Leão + JP Simões (negar/assumir) – “Ele é Que Não”
 
Camané + Dead Combo (separação/união) – “Vendaval”

Sérgio Godinho + Xana (culpa/tolerância) – “O Rei Vai Nu”

Tiago Bettencourt + Cool Hipnoise (dependência/autonomia) – “Ouve Bem”

Mesa + Rui Reininho (medo/compreensão) – “Bi-polar”

(Musicas do movimento UPA – Unidos para Ajudar e da campanha de sensibilização
 da Encontrar+se – Associação de Apoio às Pessoas com Perturbação Mental Grave)

O álcool e as doenças mentais

Distúrbios mentais nos jovens
O chefe do Departamento Psicotécnico do Hospital Psiquiátrico de Luanda, Nuno Santos, avançou hoje, segunda-feira, em Luanda, que os casos de jovens com doenças mentais que ocorrem naquela unidade hospitalar, na sua maioria derivam do consumo excessivo de álcool e drogas.
 Sem avançar números precisos, Nuno Santos, que falava à Angop sobre a saúde mental, referiu que a Psiquiatria de Luanda tem recebido inclusive menores de 13 anos com problemas de drogas.
Segundo disse, actualmente, já não é novidade ou espanto receber pacientes com idade inferiores aos 18 anos, com distúrbios mentais causados por drogas e álcool.
Afirmou haver um forte trabalho de sensibilização junto da juventude, para que esta camada saiba dos perigos ou problemas de difícil solução que derivam do consumo excessivo de álcool.
Destacou o consumo de estupaficiente, vulgo liamba, o álcool e de uma droga denominada "crack" como a principal causa de internamento naquela unidade hospitalar.
“O Hospital trabalhou com uma associação que acompanha pessoas que usavam drogas e o testemunho que esta associação passou para nós é que há lugares em que com 10 kwanzas compra-se liamba”, lamentou o especialista.
Por outro lado, chamou a atenção de pessoas com parentes mergulhados nas drogas e álcool, no sentido de consultarem os especialistas para que de forma precoce se combata o vício.
Os termos transtorno, distúrbio e doença combinam-se aos termos mental, psíquico e psiquiátrico para descrever qualquer anormalidade, sofrimento ou comprometimento de ordem psicológica ou mental. Eles envolvem áreas como a psicologia, a filosofia, a psiquiatria e a neurologia.

MESA e Rui Reininho - Bipolar

Um dos problemas das familias com doentes mentais a seu encargo

Doenças mentais recebem apenas 3% do
orçamento de Saúde
Em Portugal, apenas 3% do orçamento total de saúde é direccionado para a área das doenças mentais. O baixo investimento destinado ao tratamento das perturbações psiquiátricas contrasta com a restante realidade europeia, em que a aposta é significativamente maior.
No casos dos Países Escandinavos, por exemplo, 10% das verbas do orçamento da saúde são canalizadas para as patologias mentais. A escassez condiciona o apoio prestado, um facto que adquire particular importância uma vez que a tendência actual vai no sentido do aumento do número de casos de doenças mentais, devido a factores como o incremento do consumo de drogas e a crise financeira.
Estas são algumas das conclusões de uma sessão de esclarecimento sobre doenças mentais, em que participaram: Professora Maria Luísa Figueira, Chefe de Serviço de Psiquiatria do Hospital Santa Maria, Dr. José Manuel Jara, Director de Serviço de Psiquiatria do Hospital Júlio de Matos, e Delfim Oliveira, doente bipolar e Presidente da Associação de Apoio aos Doentes Depressivos e Bipolares. O estigma associado às perturbações mentais, importância do tratamento adequado e contínuo e apoio psico-educacional da sociedade foram algumas das questões abordadas no encontro.
"Os doentes mentais continuam a ser alvo de preconceito por parte da comunidade, o que tem graves repercussões na sua vida e, consequentemente, na recuperação e reintegração". A ideia pré-concebida que "estas patologias não têm tratamento, as pessoas com doenças mentais são agressivas ou que só existe um tipo de doença mental" são alguns dos estigmas normalmente associadas a este tema, explica a Professora Maria Luísa Figueira.
Para o Dr. José Jara, a importância da medicação no processo de reabilitação é um factor-chave: "É fundamental que se comece a tratar este tipo de patologias logo de início. Muitos dos efeitos destas doenças são reversíveis com medicação apropriada. Além disso, a tendência é os doentes interromperem a medicação quando começam a sentir-se melhor. Nada mais errado, pois só vão agravar a doença".
Em Portugal, estima-se que 100 mil pessoas sofram de esquizofrenia e 200 mil de distúrbio bipolar. A depressão é a patologia mais frequente entre mulheres, afectando cerca de 10% a 25%, o dobro comparativamente aos homens. Segundo os especialistas, uma em cada cinco pessoas pode vir a sofrer de doença mental. Sinais como alterações de sono, falta de apetite, ansiedade excessiva ou oscilações de humor podem indicar perturbações mentais.

Depressão em Portugal

Um em cada sete portugueses usa antidepressivos

No dia em que a Comissão Europeia divulgou os resultados do último Eurobarómetro sobre Saúde Mental - que indicam que os portugueses são os maiores consumidores de antidepressivos da União Europeia (UE) -, a ministra da Saúde voltou a defender que os médicos não fazem uma prescrição racional deste tipo de medicamentos e anunciou que está a ser preparado um guia de boas práticas para psiquiatras e clínicos gerais. Uma medida que a ministra Ana Jorge acredita ajudará a acabar com "comparticipações indevidas", sobretudo de " antidepressivos e antiepiléticos de última geração", que são os mais caros.
Portugal é o país da UE com a maior prevalência de doenças mentais (Foto: PÚBLICO (arquivo))
No último inquérito sobre saúde mental efectuado nos 27 países da UE (que ouviu 26.800 pessoas, 1032 das quais portuguesas), um em cada sete dos cidadãos nacionais entrevistados admitiu que usou antidepressivos nos últimos 12 meses, mais do dobro da média europeia. Os medicamentos foram usados sobretudo para tratar depressões e problemas de ansiedade.
Este novo indicador parece confirmar os resultados do primeiro inquérito epidemiológico efectuado a nível nacional, que surpreendeu os próprios investigadores: Portugal é o país da Europa com a maior prevalência de doenças mentais na população - 23 por cento sofreu de uma doença psiquiátrica no último ano e quase metade (43 por cento) já teve uma destas perturbações durante a vida -, aproximando-se mesmo do campeão mundial a este nível, os EUA.
No Eurobarómetro, a seguir a Portugal no uso de antidepressivos surgem a Lituânia (11 por cento), Malta e França (ambos com 10 por cento). Os menores consumidores deste tipo de medicamentos são os alemães e os gregos. Comparando os dados deste inquérito com o último Eurobarómetro sobre Saúde Mental (divulgado em 2006), percebe-se ainda que a percentagem de portugueses que procurou ajuda de profissionais devido a problemas psicológicos e emocionais nos últimos 12 meses aumentou significativamente desde essa altura (cinco por cento).
Agora, mais de um quinto dos inquiridos admitiu recorrer a apoio de especialistas, uma percentagem também superior à média da UE. Portugal não é, porém, o pior país a este nível (a Roménia está no topo), apesar de se encontrar no grupo dos que apresentam subidas mais pronunciadas desde 2006. São os indivíduos que vivem sozinhos, os que têm dificuldades em pagar as contas "na maior parte do tempo" e os de grupos sócio-económicos mais desfavorecidos os mais afectados.
Apesar disto, o absentismo do trabalho é mais baixo do que a média entre os inquiridos portugueses, com 88 por cento a afirmar que não faltou ao emprego nas últimas quatro semanas. O medo de perder o emprego pode ter aqui alguma influência: quando questionados sobre a segurança do seu trabalho, 29 por cento pensam que está ameaçada, de novo uma percentagem superior à média dos países da UE.

Ansiedade na América

Quase 1 em 4 adolescentes tem problemas de ansiedade

Quase um adolescente norte-americano em quatro tem problemas de comportamento, de humor e de ansiedade tão severos que interferem na sua vida quotidiana, segundo um estudo publicado na quinta-feira.
Divulgado no Journal of the American Academy of Child and Adolescent Psychiatry, o estudo apurou que 22,2 por cento dos adolescentes têm perturbações que actuam sobre a sua actividade quotidiana, o que lhes provoca grande stress.
Em termos gerais, nada menos de 51 por cento dos rapazes e 49 por cento das raparigas, entre os 13 e os 19 anos, têm problemas de comportamento, de humor, de ansiedade ou de drogas, especifica o estudo, realizado por Kathleen Merikangas, do Instituto Nacional da Doença Mental (NIMH, na sigla em inglês).
“Esta prevalência de perturbações emocionais e psicológicas é mesmo mais forte do que a de doenças correntes, como a asma ou a diabetes”, destaca-se no documento, que incidiu sobre 10 mil adolescentes.
Doenças Mentais
  • Hiperactividade
  • Esquizofrenia
  • Depressão
  • Doença Bipolar
  • Bulimia
  • Anorexia
  • Obesidade
  • Parofilia
  • Personalidade histriónica
  • Personalidade maníaca / depressiva (DAS, PBZ)
  • Personalidade Fóbica (agorafobia, fobia social, fobia simples …)
  • Paranóia (hipocondria, delírio de ciúmes, erotomia)

  • ...

Grande Reportagem SIC - «A lucidez da loucura» Parte 3

Grande Reportagem SIC - «A lucidez da loucura» Parte 2

Grande Reportagem SIC - «A lucidez da loucura» Parte 1

Esquizofrenia - SIC Notícias

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Anorexia

( um agradecimento a pessoa que realizou o video )

Projecto "Conhecer para prevenir"

Nós somos um grupo de area de projeto da escola Didáxis cooperativa de ensino da turma 12.3 e o tema que escolhemos para trabalhar ao longo do ano foi "Doenças mentais - Conhecer para Prevenir".
Este tema despertou o nosso interesse porque é atual, importante e permanece na ignorância no nosso país, em vários aspectos.
Queremos sensibilizar as pessoas e chama-las á atenção, pois popularmente há uma tendência de se julgar a sanidade da pessoa de acordo com o seu comportamento, com a sua adquação ás conveniências sócio-culturais, como por exemplo obediência aos familiares, o sucesso do sistema de produção, a postura sexual...
Doença mental pode ser entendida como uma variação mórbida do normal, variação essa capaz de produzir prejuizo na performance da pessoa e das pessoas com quem convive.
Para a divulgação do nosso projeto vamos utilizar vários meios, entre eles este blog, o grupo no facebook, exposições, panfletos, filmagens, conferencias, inquéritos e uma reportagem final.


Conhecer para Prevenir.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Quem somos?

Catarina Oliveira

É conhecida por kiká. É simpática, trabalhadora, e preocupada com os outros.
Ás vezes leva qualquer brincadeira a mal, e fica muito séria.
A maior qualidade que ela tem é estar sempre pronta a ajudar.
Noite é falar com ela.               



Janine Dias


É toda “paz e amor”, com ela está sempre tudo bem.
É muito tímida e fica facilmente vermelha.
A maior qualidade que ela tem é ser uma pessoa dinâmica.
Tem um gosto especial por pessoas de cor.



                               
Márcia Silva


Os amigos tratam-na por Pii ou Pipoca. É alegre, divertida, companheira e desenrascada.
As vezes fala sem pensar, e é muito teimosa.
A maior qualidade que ela tem é ser amiga dos amigos.
Não suporta ver as pessoas de quem gosta tristes e é capaz das maiores barbaridades para as fazer sorrir.


Tiago Lopes


É conhecido por Lopes. Calmo, parceiro, é o garanhão do grupo.
É exageradamente calado e submisso.
A maior qualidade é ser muito pacifico.
Tem uma foto no anuário escolar no mínimo original.